Ao contrário, algumas optam por ficarem acordadas até mais tarde e às vezes até “viram noites” em computadores ou em qualquer outra coisa que os entretenha.

Mas a maioria de nós não tem conhecimento do que acontece com o corpo quando não dormimos.

Segundo Geoff Rolls, autor do livro “Classical Case Studies in Psychology”, os efeitos de não dormir por 24 horas podem ser fatais.

Na obra ele trata do tema falando de Peter Tripp, um DJ que ficou acordado durante 8 dias consecutivos para arrecadar dinheiro para caridade.

O homem entrou em uma sala de vidro no meio da Times Square, nos EUA, em 1959, e fez seu programa de rádio sem “pregar” os olhos.

Nos dois primeiros dias tudo correu bem e Peter fez as transmissões sem falhas, mantendo o público entretido, mas no terceiro dia seu humor mudou drasticamente, ele se tornou abusivo e começou a ter alucinações.

Segundo os médicos, ficar acordado durante oito dias foi o suficiente para provocar “psicose noturna”.

Ficar acordado por 24 horas é o equivalente a ter uma concentração de álcool no sangue de 0,1%, de acordo com um estudo de 2010, e foi o que aconteceu com o DJ, embora ele estivesse de bom humor.

Depois de 36 horas, Peter começou a perder sua memória, embora insistisse que o que dizia era verdade. Os pesquisadores descobriram que aqueles que ficam acordados por tanto tempo, tendem a esquecer rostos que veem frequentemente.

Após 48 horas você pode se tornar mais susceptível a cochilar sem perceber, de acordo com o estudioso do sono Terry Cralle.

Algumas alegações indicam que a privação de sono pode até levar à morte, mas é mais certo que ela torne a pessoa propensa a desenvolver doenças como a diabetes, obesidade e depressão.

Em outras palavras, não é ideal ficar acordado mais de 24 horas.

Fonte: Metro

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