Jo Farrell, a fotógrafa em questão, queria registrar os pés de mulheres chinesas que foram expostas a uma tradição conhecida como “pés de lótus”.

A técnica era aplicada em meninas com idades entre 4 e 9 anos e consistia basicamente em mergulhar os pés em sangue animal e amarrar os dedo com ataduras.

Ela começou no século X, entre as classes superiores da China. As mulheres que recebiam o tratamento não poderiam andar. Assim, isso se tornou um sinal de riqueza.

Surpreendentemente, a prática se espalhou e ainda era realizada até o início do século passado.

Jo buscou fotografar os últimos pés expostos à tradição antes que muitas das mulheres morressem, e foi capaz de produzir um livro fascinante.

A chinesa das fotos é Zhang Yun Ying, de uma vila na província de Shandong. Ela também teve amigas que receberam o mesmo tratamento.

De acordo com a fotógrafa, a prática fazia com que as mulheres se sentissem bonitas, mas não somente isso. Ela se tornou necessária, já que seria o “passaporte” para um casamento e uma vida melhor.

Fonte: TheSun

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A parte da “matéria branca,” que conecta diferentes áreas, cresce para compensar a perda das células vitais, de acordo com os cientistas.

Mas, eventualmente, à medida que o processo ocorre, também acontecem danos à capacidade dos usuários de reagir às informações e aprender.

O estudo de varredura do cérebro é um dos primeiros a investigar o impacto neurológico da maconha em longo prazo.

Os resultados adicionam um grande peso de evidências que sugerem que a maconha é mais prejudicial do que os defensores da legalização querem fazer crer.

Ele vem depois de uma revisão de 20 anos de pesquisas com a droga, publicado no mês passado por um professor do King College de Londres, revelando que um em cada seis adolescentes que usam maconha se tornam dependentes, assim como um em cada 10 adultos.

A revisão também sugeriu que o uso da maconha por adolescentes dobra o risco de desenvolver doenças psicóticas, incluindo a esquizofrenia.

Os autores do novo estudo, das universidades do Texas e Novo México, alertaram que as pessoas que utilizam a droga em quantidades pesadas por períodos prolongados são propensas a sofrer efeitos prejudiciais.

A equipe estudou exames de ressonância magnética dos cérebros de 48 adultos usuários de maconha, com idades entre 20 a 36 anos, que foram comparados com um grupo de 62 não usuários.

Os pesquisadores descobriram que o efeito diferiu significativamente, dependendo da idade do início do tabagismo e do número de anos em que continuou a abusar da droga.

Quanto mais cedo se iniciou o uso, maior foi à mudança estrutural para o cérebro.

Os cientistas, no entanto, disseram que uma maior investigação e estudos precisam ser feitos para dar certeza absoluta se o dano é causado diretamente pela droga.

Fonte: Daily Mail

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