O animal, chamado Mali, não sentiu grama sob seus pés ou teve contato com outro elefante nos últimos 40 anos. As árvores ao redor das paredes de sua jaula estão fora de seu alcance.

Ela foi arrancada de sua mãe, no Sri Lanka, quando ainda era bebê, e acabou sendo enviada para as Filipinas como um presente ao então presidente Ferdinand Marcos, em 1977.

Agora, aos 40 anos de idade, Mali passa a maior parte de suas horas encostada nas paredes de concreto, em uma tentativa de aliviar as dores no pés devido ao terreno totalmente duro.

Seu único refúgio da monotonia de seu confinamento é pegar amendoins que os visitantes jogam em seu território.

Ativistas dizem que o local onde vive, no zoológico Manila, a tem deixado com depressão e uma série de doenças potencialmente fatais.

Um santuário de elefantes na Tailândia chegou a oferecer ajuda para levar Mali para um novo local, mas as autoridades filipinas se recusaram a deixar.

Elefantes selvagens normalmente percorrem até 48 quilômetros por dia sobre diversos tipos de terreno, diferentemente do local onde Mali vive, que só possui concreto – o que é responsável pelas rachaduras nos pés do animal.

Caso Mali seja permitida sair do local, ela será levada para o santuário de elefantes “Boon Lott Elephant Sanctuary”, na Tailândia.

O local possui uma grande área natural, com rios e matas, além de outros elefantes.

Uma petição foi criada no site freemali.com com o objetivo de recolher assinaturas para a libertação do animal.

Fonte: Mirror

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