Arquitetos se propuseram a criar vários andares, e “cavernas artificiais” ficariam dentro para manter o espírito da lei judaica, ao mesmo tempo que lhes permitia maximizar o espaço em um país densamente povoado.

O Yarkon cemitério, nos arredores de Tel Aviv, é o principal cemitério da cidade, com 110 mil sepulturas situadas nos seus 150 hectares de extensão. Mas, com o novo formato, novas 250 mil sepulturas aparecerão, que serão suficientes para 25 anos.

Inicialmente judeus ultra-ortodoxos eram céticos sobre o projeto, mas posteriormente declararam a prática de acordo com as suas normas funerárias.

Yaakov Ruza, rabino da sociedade de enterro Tel Aviv, uma organização semi-oficial que supervisiona enterros judaicos, disse que as novas formas de enterro foram aprovadas por importantes figuras judaicas ultra-ortodoxas.

As torres, por exemplo, dispõe de tubos preenchidos com terra por dentro, de modo que as suas colunas – de cada camada – ficam ainda ligadas à terra. De muitas maneiras, Ruza disse que os novos tipos de enterro representam um retorno às origens antigas da Terra Santa, onde tentam enterrar corpos dentro de cavernas e catacumbas.

Fonte: Daily Mail

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