Alun Williams, de 47 anos, não foi capaz de regular a temperatura do corpo depois de ser mumificado, e sofreu desidratação, acompanhada de um ataque cardíaco.

O chef, que vivia com sua namorada, tinha interesse em bondage, um tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida. Ele iria satisfazer os pedidos de homens que conheceu na internet.

Richard Bowler, de 35 anos, e David Connor, de 23, de Canterbury, são acusados do homicídio culposo de Williams.

Richard, que tem paralisia cerebral que afeta a sua coordenação e movimento, chorou em voz alta quando o promotor Ian Hope abriu o caso.

Ele disse que mora junto com David, em um apartamento em Dover, Kent (Inglaterra).

Richard também mencionou sobre bondage e uma substância química que relaxa os músculos na parte inferior, que foi utilizada durante o incidente.

Depois de fazer um telefonema para seu irmão e enviar mensagens de texto pedindo ajuda à irmã, ele ligou para a polícia e disse-lhes que tinha sido envolvido em uma “sessão íntima bizarra” com um amigo, alegando que estava embrulhado e tinha parado de respirar.

O tribunal ouviu que Williams foi encontrado enrolado da cabeça aos pés, com um espaço à esquerda em torno do nariz e da boca para que ele pudesse respirar.

A capa tinha sido colocada sobre sua cabeça, supostamente a pedido dele mesmo, e atos íntimos que envolviam os três homens foram realizados.

Brinquedos, fitas adesivas, máscaras, filmes de plástico preto e película aderente também foram encontrados no apartamento, além de algumas drogas.

Um laptop encontrado no carro de Williams mostrou que ele tinha interesse em bondage e mumificação.

Um exame feito no corpo da vítima confirmou que ela havia morrido repentinamente, após envolvimento corporal sob o efeito da cetamina e metanfetamina.

Fonte: Metro

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