O caso aconteceu na última quarta-feira (30/11) na escola onde ele estudava.

Segundo informações da Polícia Militar, denúncias anônimas davam conta de que o aluno estava planejando um massacre em seu colégio.

Com isso a Polícia conseguiu se mobilizar juntamente ao Conselho Tutelar, a Superintendência Regional de Ensino e o responsável pelo aluno.

Nos pertences do adolescente havia um caderno com desenhos de um boneco atacando outro com machadinha e martelo. O jovem disse a polícia que aquele seria o “modus operandi” que pretendia executar.

Além disso, havia também um bilhete com os dizeres: “Vou fazer um massacre com um machado e um martelo”.

Antes da ação da polícia outros estudantes teriam visto os instrumentos em posse do adolescente, e ele afirmou que utilizaria aquilo para executar um massacre.

A Polícia Militar disse que confrontou o aluno que disse que o motivo seria sua infelicidade em relação à escola, família e à vida.

O estudante contou que usou o celular de sua avó para pesquisar documentários e saber exatamente como agiria. Além disso ele contou que só teve a ideia após assistir na TV ao atentado a tiros que ocorreu em dois colégios de Aracruz, no Espírito Santo.

O aluno contou ainda que pretendia escolher as vítimas de forma aleatória. Ele foi atendido no Hospital Santa Isabel e encaminhado à delegacia.

Veja abaixo a nota de esclarecimento da escola:

A PM constatou que o principal alvo seria a diretora da instituição de ensino, que não estava na escola no momento da ação.

Ele disse que estava arrependido e que gostaria de ser internado.

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No entanto, depois de atirar em três soldados xiitas na parte de trás da cabeça, o assassino apontou a arma para o homem de 23 anos, que instintivamente, caiu para a frente em uma cova aberta para as vítimas dos ataques. Foi uma decisão que salvou sua vida.

Em declarações ao New York Times, Ali Hussein, que é casado e tem uma filha, descreveu a sensação de ter sobrevivido e contou como foi a fuga de três dias, se alimentando de plantas.

Depois que o grupo divulgou imagens de suas vítimas deitadas de barriga para baixo na terra, Ali Hussein conseguiu identificar-se na foto.

Ali Hussein sobreviveu ao ser atingindo por respingos de sangue de um companheiro morto ao seu lado, momento que ele decidiu fingir que também estava morto, caindo na cova.

O grupo passou a deter uma área equivalente ao tamanho do Reino Unido, e controla um número estimado de quatro milhões de pessoas.

Fonte: Daily Mail

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