O valor para o procedimento é de 5 mil dólares, cerca de 16,5 mil reais, e está em fase final de testes.

As células removedoras utilizam técnica que digerem e eliminam a fina camada de pigmento a partir da superfície da íris.

Dr. Gregg Homer, presidente e diretor científico do estroma Medical, explicou: cada olho castanho tem no fundo o azul. A única diferença entre eles é que um olho marrom tem uma fina camada de pigmento que cobre a íris azul.”

O laser de baixa energia inicia “um processo de remoção de tecido natural e gradual. Uma vez que o tecido é removido, o azul natural do olho do paciente é revelado,”.

Até o momento 37 pessoas foram submetidas ao tratamento e a empresa espera analisar a novidade em torno de 100 pacientes.

No entanto, especialistas têm expressado preocupações. Saj Khan, oftalmologista do Hospital London Eye, disse a CNN que o procedimento poderia entupir os canais de drenagem do olho, aumentando a pressão no interior dele. Se isso acontecer durante um longo período, os pacientes podem desenvolver glaucoma, alertou o médico.

Mas isso é algo abordado no site da empresa, que diz: ‘Nós estávamos preocupados com esta questão desde o início, portanto, foi a primeira questão que testamos e medimos em nossos estudos pré-clínicos e clínicos iniciais.’

Mas o especialista em correção da visão na Ultralase, Dr Mark Korolkiewicz, está preocupado com o uso de lasers no interior do olho, dizendo: “A regra básica é que, logo que você entre dentro do olho com um laser, você pode causar mais danos.”

Fonte: Metro

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