Embora nem todos saibam, tais pessoas mentem compulsivamente, são capazes de manipular outras pessoas, são muitíssimo vaidosas, não sentem empatia, além de serem impulsivas e de não se responsabilizarem pelos seus atos.

Jacob Wells é psicopata e respondeu a um tópico do site Quora que continha a pergunta: “Como psicopatas se expressam e se apresentam no seio da sociedade?”

No site ele contou com detalhes como se comporta em sociedade. O homem disse que quando está em um ambiente acadêmico e conhece algum professor, geralmente transparece ser um bom estudante ou se passa por um aluno genial.

Ao se passar pelo universitário perfeito, ele demostra não perceber o quão incrível é e em situações de competitividade age “humildemente”, mas ao mesmo tempo de forma intimidadora. Pode parecer assustador, mas nenhuma dessas posturas condiz com o seu verdadeiro perfil.

Quando as pessoas acreditam que Jacob é uma pessoa comum, ele mostra características reais de quem realmente é. Dessa forma, cuidadosa e estrategicamente ele começa a ganhar a confiança das pessoas, mas todos os seus atos são calculados.

Outro ponto levantado pelo psicopata é que as pessoas tendem a enxergá-los como sendo inteligentes e relativamente normais.

Jacob também afirmou que busca conquistar a confianças dos indivíduos, dispondo-se a realizar tarefas que os outros entendem como muito difíceis. Ele se oferece para resolver os problemas alheios, uma vez que assim consegue saber um pouco dos limites morais de cada pessoa.

Jacob exemplifica relatando que se alguém cuja confiança ele visa conquistar não gosta de um professor, ele manipula a realidade conseguindo prejudicar o profissional, planejando situações criminosas que gerariam graves consequências ou que denegririam a reputação deste, assustando-o.

Outra maneira de conseguir que alguma pessoa lhe confie segredos: ele inventa situações a seu respeito e conta ao indivíduo visado, conquistando a confiança dele. Assim ele pode começar a pedir favores quando precisa.

Para a antropóloga forense e criminologista especializada em comportamento de criminosos, Dra. Xanthe Mallett, a postura deste homem que se diz psicopata condiz com o comportamento típico de um.

Fonte: MegaCurioso

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Além disso, a empatia também é algo a ser notado. Se trata da capacidade emocional de se colocar no lugar de outra pessoa, o que psicopatas não fazem, já que não se sensibilizam com o sofrimento ou alegria dos outros.

Olhando no lado científico, a justificativa para explicar o fato do bocejo ser contagioso é exatamente a empatia, apesar de que, nesse caso, a fazemos de forma inconsciente, e não voluntária.

O pesquisador Brian Rundle, responsável pelo estudo, criou a pesquisa para tentar encontrar uma relação entre psicopatia e o ato de bocejar.

As pessoas psicopatas geralmente apresentam um estilo de vida antissocial, sendo egoístas, impulsivas, manipuladoras e dominantes. Elas não demonstram medo nem empatia.

Brian avaliou o comportamento de 135 pessoas, que inicialmente tiveram que responder a um teste psicológico com 156 questões. A ideia era definir perguntas sobre sensibilidade, medo e impulsividade.

Após essa etapa, os participantes foram guiados a uma sala com vários computadores. Cada um ficou em frente uma máquina e recebeu um fone de ouvido para evitar ruídos externos.

Depois eletrodos foram colocados em seus olhos, na testa e em dois dedos de cada mão.

Pelo computador eles assistiram a um vídeo de 10 segundos, com imagens mostrando vários movimentos da face, como uma pessoa bocejando, outra rindo e uma terceira neutra.

Entre cada expressão nas imagens, aparecia uma tela branca.

Assim foi possível relacionar os resultados dos testes psicológicos com a frequência com a qual bocejaram e a quantidade de respostas dos músculos, nervos e da pele.

O pesquisador concluiu que quanto menos empatia a pessoa demonstrava ter, menos ela se contagiou com o bocejo alheio.

Apesar da conclusão, Brian alerta para não julgarmos uma pessoa como psicopata pelo fato dela não bocejar se ver alguém o fazer. Ele diz que mesmo quem sente empatia pode não bocejar se ver um estranho bocejando.

O que se descobriu é uma ligação neurológica entre psicopatia e o bocejo contagiante.

Fonte: MegaCurioso

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