Em um processo que se acredita ser a primeira do mundo, uma clínica de fertilidade ajudou uma mulher, disposta a engravidar, a usar um óvulo doador e o esperma de seu filho.

Ela se ofereceu para ter o bebê, com o consentimento de seu marido, depois que os planos de seu filho para ter uma criança através da fertilização in vitro com outra parenta falharam.

O arranjo extraordinário foi finalizado quando um juiz decidiu que o filho poderia adotar o bebê, que é um menino, e se tornar o pai legal – mesmo que aos olhos da lei ele também seja o irmão da criança.

No entanto, a mudança foi recebida com protesto pelos críticos, que descreveram o processo como “duvidoso” e pediram reformas urgentes nas leis a fim de evitar abusos do direito de fertilidade.

“A ética neste caso é muito duvidosa, de fato. Se a HFEA (Human Fertilisation and Embryology Authority) – órgão que regula as questões sobre o assunto – considera que este é um procedimento legal, há uma necessidade urgente de olhar para a lei novamente”, disseram um deles.

“Este caso levanta muitas preocupações e inquietações. Minha maior preocupação em tudo isso é o dano emocional potencial para a criança nos próximos anos. Essa criança se perguntará por que tem uma família que é diferente da maioria de nós”, disse outro crítico da decisão.

O trabalho da HFEA, criada em 1991, é de licenciar e fiscalizar as clínicas e pesquisas com embriões, e fornecer ao público informação imparcial sobre ambas.

A Justiça que decidiu o caso optou por não identificar a família.

Fonte: Daily Mail

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